Inês de Castro Dançante
Este blog trata da história de amor entre o rei e a rainha póstuma D. Pedro I e D. Inês de Castro, de Portugal, respectivamente, centrando-se na área da música daquela época (séc. XIV). Vamos também contextualizar estas personagens históricas no tempo e vamos dar a provar aos caros leitores um pouco da sua apaixonante história.
Cantiga de amigo da autoria de D. Dinis
Ai flores, ai flores do verde pinho se sabedes novas do meu amigo,ai deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,se sabedes novas do meu amado,ai deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,aquele que mentiu do que pôs comigo,ai deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,aquele que mentiu do que me há jurado ai deus, e u é?
E que......
Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebés eram os últimos a tomar banho! Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível perder um bebe lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente "não deite fora o bebé juntamente com a água do banho"...
E que...
A Inglaterra é um país pequeno, e nunca houve espaço suficiente para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos retirados e encaminhados ao ossário e, o túmulo era utilizado para outro infeliz. Por vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava presa a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Assim, ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", como usamos hoje.